Há 90 mil farmácias no país. Algumas são enormes, outras minúsculas. Algumas dividem o mesmo quarteirão com duas concorrentes, outras imperam solitárias em um bairro inteiro. Algumas vendem ração para cachorro, outras estão localizadas em locais onde só se chega de barco.
Como a indústria pode garantir que seus medicamentos estejam em todos esses pontos de venda tão diversos, espalhados por um país tão enorme? Com inteligência de dados.
Mas o que os dados têm a ver com um paciente encontrar o tratamento que precisa em uma farmácia perto de sua casa? A resposta de Edson Suster, diretor de Marketing e Novos Negócios da ECS, é: tudo.
“Trabalhamos com o firme propósito de contribuir para que os medicamentos de nossos clientes estejam no local certo e na hora certa”, ele diz.
“A ECS, com suas soluções de inteligência de dados, ajuda as indústrias a melhorar o abastecimento dos PDVs de forma que os pacientes tenham acesso facilitado ao tratamento e possam usufruir de melhores condições de compra”, explica ele.
“Quando trabalhamos um abastecimento mais eficiente, viabilizamos tanto a presença dos medicamentos como melhores preços na cadeia, já que a eficiência de cada elo contribuiu para a redução de custos.”
SÓ DADOS INTELIGENTES SÃO O NOVO PETRÓLEO
Em 2017, uma reportagem da prestigiosa revista The Economist começava assim: “Uma nova mercadoria gera uma indústria lucrativa e de rápido crescimento, levando os reguladores antitruste a intervir para restringir aqueles que controlam seu fluxo”.
Sob o título “O recurso mais valioso do mundo não é mais petróleo, mas dados”, a matéria continuava: “Há um século, o recurso em questão era o petróleo. Agora, preocupações semelhantes estão sendo levantadas pelos gigantes que lidam com dados, o petróleo da era digital.”
A ideia não era original. Em 2006, o empresário e matemático britânico Clive Humby já havia comparado os dados da atual Era da Informação ao líquido preto. “Dados são o novo petróleo”, disse ele.
“É valioso, mas, se não for refinado, não pode realmente ser usado. Tem de ser transformado em gás, plástico, produtos químicos etc. para criar uma entidade valiosa que impulsione uma atividade lucrativa – assim como os dados devem ser decompostos e analisados para que tenham valor.”
Como disse o britânico, é preciso saber lidar com os dados para que eles de fato gerem valor para uma empresa. Garantir que eles estejam corretos, completos e sejam bem trabalhados traz inúmeras vantagens para qualquer negócio nesta Era da Informação que vivemos.
Entra aqui a oportunidade destacada pela ECS desde 2018: oferecer serviços de informação especializados aliando a expertise da InterPlayers nos mercados farma e saúde com a expertise ECS em Data & Analytics.
“Além de explorar a expertise de ambas as empresas, conseguimos estruturar nossas ofertas de forma que entregamos aos clientes o mapeamento de oportunidades explorando dados de mercado, bem como dados que só a InterPlayers tem: os dos programas comerciais e de fidelização das indústrias”, diz Edson sobre a ECS, que atua como um dos Canais da InterPlayers.
EXPERIÊNCIA ACUMULADA EM 20 ANOS DE ESTRADA
A ECS tem mais de 20 anos no mercado. Começou como um serviço de consultoria, de desenvolvimento de software e de alocação de profissionais e, com o tempo, passou a construir produtos verticalizados.
Criou mais tarde uma solução capaz de resolver questões relacionadas à coleta, transformação e apresentação de informações, com foco na gestão de ruptura, que foi adotada por diversas indústrias do canal mercantil junto a seus parceiros de distribuição e varejo.
Atuou como representante e fábrica de software da empresa americana Pilot Software, líder mundial de sistema para Business Intelligence (que posteriormente, em 2007, foi adquirida pela SAP AG).
Em 2013, voltou toda sua expertise em desenvolvimento de software, supply e Business Intelligence para área de saúde, com a entrada da InterPlayers como sua principal sócia.
A InterPlayers, avalia Edson Suster, ajudou a construir um novo modelo para o mercado farmacêutico. “Houve uma mudança estrutural no mercado farmacêutico, integrando toda a cadeia com foco nas relações de marketing, comercial e trade”, afirma.
Em 2019, a ECS transformou-se em um canal do Hub de Negócios da Saúde e Bem-Estar. “Na ECS, reestruturamos nosso portfólio nos últimos três anos, sendo parte dele especializada neste mercado”, diz ele.
UMA EMPRESA QUE AJUDA OUTRAS A BATEREM META
A partir daiestruturou um portfólio de serviços de Data e Analytics especializado nos mercados farma e saúde.
Hoje, quando perguntado sobre o que a ECS faz, Edson tem a resposta na ponta da língua: “Ajudamos nossos clientes a baterem suas metas”.
“Pelo fato de oferecermos Data & Analytics e Fábrica de Software, além da expertise de negócio que acumulamos ao longo dos anos, nós entendemos primeiro a necessidade do cliente e então usamos as tecnologias que precisamos para atender aquela necessidade.”
Para isso, são quatro os produtos no cardápio da ECS. Um deles é o VCI, o Visibility Center InterPlayers, que cresceu e hoje é uma família de serviços.
O VCI proporciona mais visibilidade da efetividade das ações para os executivos das indústrias, e foi desenhado para atender, de forma personalizada, as premissas e características de cada negócio, empresa ou produto de saúde e bem-estar.
Ele combina bases de dados de mercado com dados específicos da operação do cliente, usando inteligência artificial com ênfase em machine learning.
Outro produto é o My Target, serviço de Data & Analytics especializado nas necessidades das equipes de campo, que também precisam de muita informação de qualidade.
Na sequência, foram criados o Monitor, serviço especializado nas necessidades do distribuidor, e o Radar, específico para o varejo.
TRÊS PILARES: EXPERTISE, INOVAÇÃO E PERSONALIZAÇÃO
Todos esses produtos, explica o executivo, trabalham sobre três pilares: expertise, inovação e personalização.
“A expertise vem das décadas da ECS trabalhando em vários mercados com Analytics. A inovação aplicamos por meio de tecnologias, processos ou ferramentas que aumentam o valor entregue ao cliente.”, diz.
“Já a personalização é contemplada porque nós fazemos entregas voltadas especificamente para a necessidade daquela empresa, não é um produto que pegamos na prateleira e que exige adequações por parte do cliente”, explica.
“Nós literalmente sentamos com o cliente para desenhar o que ele quer ver, e esse é um dos nossos principais diferenciais.”
O diretor conta que cada indústria tem uma origem, porte, composição de portfólio, estratégia comercial e cultura interna. “Por isso, não tem nem como fazermos ‘ctrl-c, ctrl-v’ no produto”, afirma.
Esse cenário só é possível devido à contribuição direta da InterPlayers e seu know how em gerenciamento dos programas das indústrias.
“A InterPlayers, além de integrar a cadeia, atua no negócio do cliente gerenciando seus programas, e esse gerenciamento da InterPlayers provê os dados que usamos para ajuda-lo.”
MACHINE LEARNING POR TRÁS DE DUAS APOSTAS
Agora para 2022, a ECS pretende concentrar esforços em duas soluções que têm machine learning como base.
Nas operações comerciais, a empresa construiu um algoritmo, que pode ser customizado para cada cliente, em que recomenda a venda por farmácia. “É a execução real do pedido perfeito”, diz Edson.
Testes feitos internamente com um grande cliente de bens de consumo da InterPlayers mostraram que a acurácia foi superior a 90%.
O outro algoritmo está relacionado aos programas de pacientes oferecidos pela InterPlayers. “Com ele, vamos identificar os pacientes com mais probabilidade de drop out, ou seja, o abandono do tratamento”, explica o diretor.
“A lógica é a seguinte: o machine learning, em essência, produz resultados em probabilidades. E, como é aprendizado de máquina, rodamos ciclos e comparamos os resultados para que o algoritmo seja constantemente aprimorado.”
Desde o surgimento dos programas de pacientes as indústrias buscam meios de aumentar o compliance do paciente, ou seja, aumentar o período em que ficam vinculados aos programas e, consequentemente, ao tratamento.
“Atuaremos para sinalizar diretamente os grupos de pacientes para que a indústria aplique todo seu know how de maneira assertiva.”
PRODUTOS DO MERCADO AGORA TAMBÉM PARA O FARMA
A ECS não é apenas um canal que trabalha de forma integrada ao Hub de Negócios em Saúde e Bem-Estar. Ela também tem serviços que oferece para outros mercados – e que agora está trazendo também para o farma.
Inicialmente, está aumentando sua penetração como Fábrica de Software, aplicando seu know how de mais de duas décadas com cases no Brasil, na América Latina e nos Estados Unidos.
“Além de desenvolvermos evoluções para as ferramentas utilizadas pela InterPlayers, trabalhamos com alocação de profissionais e projetos para diversos perfis para diferentes players do mercado”, diz Edson Suster.
Em paralelo, começou a oferecer o Demanda Online, serviço em que foi a pioneira no mercado brasileiro.
“O Demanda Online integra dados do varejo e da distribuição fornecendo mapas de vendas e estoque”, explica o diretor.
Por isso, o diretor de Marketing e Novos Negócios da ECS reafirma: “Depois disso tudo, você acredita ainda que somos uma empresa de tecnologia? Não: nós somos uma empresa que ajuda o cliente a bater suas metas.”
Como a empresa, que é parte do HUB de Negócios de saúde e bem-estar InterPlayers, usa a telemedicina e as possibilidades do universo da “saúde híbrida” para democratizar consultas com médicos especialistas.