A comunidade médica do país, que viu sua quantidade de membros mais que dobrou nos últimos 20 anos, vive em um mercado em plena transformação. A revolução tecnológica pela qual passamos tem influência cada vez mais direta na área da saúde.
A chamada saúde digital, ou e-health, conta com diversas ferramentas e soluções e as mais variadas tecnologias que tornam a prática médica mais otimizada, precisa, acessível, personalizada – e, portanto, muito mais eficaz.
Inteligência artificial, análise de dados, wearables, realidade aumentada e virtual, robótica, impressão em 3D, internet das coisas: tudo isso é parte cada vez mais frequente do cotidiano de médicos.
A pandemia de Covid-19 colaborou com essa transformação. “Me atrevo a dizer que, com a pandemia e com a estruturação emergencial da telemedicina, vivemos a maior evolução na cardiologia e nas demais áreas da medicina desde que me formei, há 14 anos”, afirma Gustavo Galli Reis, cardiologista e professor do curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).
“A velocidade de implementação das inovações e sua utilização em larga escala foram diferenciais.”
Gustavo, ferrenho defensor da inovação e da tecnologia para aprimorar os resultados de sua especialidade, é um dos primeiros médicos do Brasil a realizar um implante cardiodesfibrilador subcutâneo – e, desde 2018, viaja o país auxiliando colegas a exercerem essa modalidade terapêutica.
Doenças cardiovasculares são as principais causas de óbito no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, são mais de 1.100 mortes por dia, ou seja, uma morte a cada 90 segundos.
Para se ter uma ideia, as mortes por doenças cardiovasculares representam mais que o dobro das provocadas por todos os tipos de câncer juntos e três vezes mais que a mortalidade por doenças respiratórias.
Segundo Gustavo, muitos desses óbitos por episódios cardiovasculares podem ser evitados ou postergados com informação, cuidados preventivos e medidas terapêuticas precoces – e, claro, a inovação tem papel importante para fechar essa conta.
“Pacientes com arritmias graves e com doenças que aumentam o risco de morte súbita podem necessitar de desfibriladores cardíacos, uma tecnologia consagrada na cardiologia, mas com o modelo tradicional vinculado a uma maior taxa de complicações vasculares e infecciosas. O sistema subcutâneo protege o paciente sem a necessidade de tocar o coração”, explica.
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