A transformação digital em saúde está crescendo significativamente no Brasil. Segundo o estudo Future Health Index, os líderes do setor estão concentrados em oferecer um sistema de saúde sustentável e centrado no paciente, por meio de tecnologias.
A pesquisa mostra que 60% dos entrevistados gostariam que a inteligência artificial fosse implementada em suas instituições para a otimização da eficiência operacional e a integração de diagnósticos.
A capacidade de fornecer serviços sob demanda com acesso a qualquer hora e em qualquer lugar, por exemplo, já está impulsionando a adoção do cloud em todo o espaço de saúde.
A BCC Research estima que esse mercado atinja US$ 35 bilhões até 2022, com uma taxa de crescimento anual de 11,6%.
O tema será abordado no Talks do Grupo Fleury “Transformação digital na saúde: impactos no setor e nos cuidados ao paciente”, que vai acontecer dia 25 de novembro, às 17h, no youtube do Future Health.
O evento vai contar com a participação de três nomes de peso nessa área: Hans Ulrich Lenk, CEO da Saúde iD, Bernardo Sebastião, sócio da Bain & Company, e Rodrigo Nasser, sócio da ITU Partners e da Aster Capital.
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“A transformação digital na área representa o próximo degrau no avanço em direção a uma saúde cada vez mais integrada, efetiva e acessível”, diz Hans.
“Isso acontece pois, por meio dos recursos digitais, é possível prover cuidado de maneiras antes impossíveis. Alavancando dados e tecnologia, podemos oferecer uma experiência superior a um custo menor.”
Um dos aspectos que impulsionaram a transformação digital na área foi a regulamentação em caráter emergencial da telemedicina por causa das regras de isolamento e distanciamento social impostas pela Covid-19.
Mas, segundo Hans, essa é apenas a ponta do iceberg.
Já existem no mercado, por exemplo, produtos que permitem a teletriagem de pacientes por meio de perguntas feitas por uma IA, possibilitando um cuidado adequado no tempo certo, e outros que permitem a realização de exame médico físico a distância por dispositivos conectados à internet.
“É o caso do Tytocare, um aparelho no qual é possível conduzir, junto à equipe médica a distância, uma consulta avaliativa completa no coração, pulmão, nariz, ouvido, garganta e pele”, diz.
Para ele, cuidar da saúde deveria ser tão fácil quanto comprar em um marketplace ou investir em uma plataforma bancária. “E é isso que a transformação digital traz para o segmento”, afirma.
HEALTHTECHS TRAZEM AINDA MAIS AVANÇO
O surgimento de startups voltadas para a saúde também impulsionou o crescimento da transformação digital no Brasil.
Imersas na tecnologia e influenciadas por negócios do Vale do Silício, Israel e China, essas empresas trazem ainda mais dinamismo ao setor.
“Elas [startups] têm um papel importante na democratização e digitalização do acesso a cuidados, sendo uma alternativa para uma acompanhamento continuado da saúde do paciente”, diz Bernardo Sebastião, sócio da Bain & Company.
A Saúde iD, startup que nasceu dentro do Grupo Fleury, é uma das pioneiras nesse sentido.
O negócio atua para oferecer aos clientes uma jornada conveniente, integrada e inteligente em saúde, incluindo um marketplace de serviços e produtos.
Para isso, há três verticais: consultas, cirurgias e exames. Na vertical de consultas, são oferecidas teleconsultas com a qualidade do Grupo Fleury, com médicos qualificados e preços competitivos.
Na vertical de exames, há slots em períodos ociosos com descontos médios de 50% versus o preço particular normalmente praticado.
Já a de cirurgias, conta com um modelo all inclusive, no qual o cliente paga um valor fechado por tudo que precisa na cirurgia, desde as primeiras consultas e exames, até o remédio pós-operatório.
“Dentro da plataforma, temos uma solução para todas as queixas de saúde”, diz Hans. Segundo ele, para isso, todos os dados do paciente estão integrados e os especialistas conseguem ter uma visão mais clara e ampla que ajuda a fornecer um tratamento de maior efetividade. Isso aumenta, inclusive, o protagonismo do paciente.
“Mas para realmente empoderá-los, também precisamos ajudá-los a tomar as melhores decisões. Por isso, apostamos em dados para a criação de soluções que ajudem a guiar os pacientes em sua jornada de saúde de maneira customizada”, completa.
A perspectiva é que a empresa impacte 1 milhão de clientes das classes C, D e E até 2026. O Grupo Fleury emitiu uma debênture ESG de R$1 bilhão para auxiliar nessa meta.
CULTURA COMO BASE
Mas é importante lembrar que, para fazer a transformação digital efetiva, não basta apenas adquirir tecnologias. É preciso, antes, uma mudança de mentalidade.
Isso quer dizer que a adesão a ferramentas digitais só faz sentido se estiver acompanhada da disposição de melhorar processos e promover uma cultura de inovação, como explica Rodrigo Nasser, sócio da ITU Partners e da Aster Capital.
“Quando falamos em inovação, as pessoas, geralmente, pensam diretamente na tecnologia. Mas ela tem que ser o meio, não o fim”, diz Rodrigo.
“Claro que é preciso infraestrutura, com sistemas adequados, mas não é possível fazer a transformação digital sem promover uma cultura também digital. Isso passa pelo envolvimento e engajamento das equipes e por muito treinamento”, completa.
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